Serviu na Índia e chegou à Bahia em 29 de março de 1549, com seu pai, Tomé de Sousa, primeiro governador geral do Brasil, sendo nomeado, no dia 1 de junho, "feitor e almoxarife da Cidade do Salvador e da Alfândega".
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Parque Histórico Garcia D'Ávila
Garcia de Sousa d'Ávila (São Pedro de Rates, 1528 — Salvador, 20 de maio de 1609) foi filho de Tomé de Sousa e fundador do maior latifúndio das Américas, a Casa da Torre.
Serviu na Índia e chegou à Bahia em 29 de março de 1549, com seu pai, Tomé de Sousa, primeiro governador geral do Brasil, sendo nomeado, no dia 1 de junho, "feitor e almoxarife da Cidade do Salvador e da Alfândega".
Serviu na Índia e chegou à Bahia em 29 de março de 1549, com seu pai, Tomé de Sousa, primeiro governador geral do Brasil, sendo nomeado, no dia 1 de junho, "feitor e almoxarife da Cidade do Salvador e da Alfândega".
Era um cargo sem ordenado, arriscando-se a viver dos azares do negócio, tendo apenas "os prós e precalços que lhes diretamente pertencerem". Como os soldos e serviços eram pagos geralmente em mercadorias e muito raramente em dinheiro, Garcia D'Ávila recebeu, em 15 de junho, seu primeiro pagamento - duas vacas, por 4$ -, assim começando sua longa jornada de sucesso. Trabalhou com esforço austero e inexcedível energia durante a construção de Salvador e instalou-se inicialmente em Itapagipe, depois em Itapoã, vindo a se tornar o primeiro Bandeirante do Norte.
Garcia d'Ávila nunca se identificou como filho de Tomé de Sousa porque a lei portuguesa proibia que capitães-mores e governadores doassem sesmarias a seus familiares. Sobre Garcia d'Ávila, o padre Manuel da Nóbrega escreveu: “parecendo-me ainda estar Tomé de Sousa nesta terra”. Garcia era um nome comum na família de Tomé de Sousa, por sua vez filho de João de Sousa, abade de Rates, e descendente de Martim Afonso Chichorro e do rei Afonso III de Portugal.
Tomé de Sousa doou a Garcia d'Ávila catorze léguas de terras de sesmaria que lhe haviam sido outorgadas pelo rei Dom Sebastião. Estas terras iam de Itapoã até o Rio Real e Tatuapara, pequeno porto cinqüenta metros sobre o nível do mar. Foi lá que Garcia d’Ávila, após ter vencido as tribos indígenas existentes ao norte de Salvador, ergueu sua Casa da Torre em 1550. Em 1557, já era o homem mais poderoso da Bahia.
Grande desbravador, no final do século XVI sua propriedade já era a maior do Brasil, a se estender do rio Itapucuru no norte ao rio Jacuípe no Sul. Administrava seu latifúncio da Casa da Torre em Tatuapara, arrendando sítios a terceiros e fazendo uso de procuradores e ameríndios aculturados e libertos.
Seu herdeiro foi Francisco Dias d’Ávila Caramuru, filho de sua filha Isabel d’Ávila (tida com uma índia) e de Diogo Dias, filho de Vicente Dias e Genebra Álvares e neto de Caramuru e Paraguaçu.
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quarta-feira, 9 de julho de 2008
Geleira Argentina Perito Moreno
BUENOS AIRES (Reuters) - A geleira Perito Moreno rompeu-se, nesta quarta-feira, na Patagônia argentina, um fenômeno incomum durante o inverno austral.
O processo de ruptura, que ocorre com frequência mais ou menos a cada três anos, foi iniciado na sexta-feira e poderá ser consequência do aquecimento global.A última ruptura havia sido registrada em março de 2006.
Alguns turistas estavam no local para assistir ao espetáculo, que normalmente acontece em épocas de altas temperaturas.A geleira Perito Moreno, que tem uma extensão de cerca de 200 quilômetros quadrados, mais de três quilômetros e cerca de 70 metros de altura acima do nível do lago.
Saiba Mais:http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid203163,0.htm
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL641632-5602,00.html
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