quarta-feira, 17 de setembro de 2008

CIDADE DE XANGAI - CHINA





Xangai é uma cidade chinesa localizada no litoral do Oceano Pacífico, a população que aglomera a cidade atinge cerca de 17,1 milhões de habitantes.

Geografia da China



A China tem aproximadamente 9.572.900 km2 de área e é o terceiro maior país do mundo.

Regiões Administrativas

Há três níveis de regiões administrativas na China: províncias, comarcas, e aldeias e cidades. No nível de província, a China é dividida em 23 províncias, cinco regiões autônomas, quatro municípios diretamente sob o governo central, e 2 regiões administrativas especiais, cada uma com um Governo Popular local eleito com poder de decisão sobre determinados assuntos.

As cinco regiões autônomas são regiões étnicas, onde a maioria dos habitantes pertencem a uma determinada minoria étnica. São elas: - a Região Autônoma da Mongólia Interna; - a Região Autônoma da Etnia Zhuang em Guangxi; - a Região Autônoma Tibetana; - a Região Autônoma da Etnia Hui em Ningxia; - a Região Autônoma do Uighur em Xinjiang.

Nas outras províncias, há mais prefeituras e comarcas autônomas étnicas, as quais são menores em área e estão administrativamente ligadas às suas próprias províncias de origem.
Os quatro municípios diretamente sob o governo central são administrativamente do mesmo nível das províncias e possuem os mesmos direitos. São elas: Beijing, Shanghai, Tianjin e Chongqing.

As duas regiões administrativas especiais são Hongkong e Macau. Hongkong tinha sido colônia britânica e voltou a ser da China no ano 1997. Macau tinha sido colônia portuguesa até o ano 1999. Em questão de respeitar a história e a realidade, as duas cidades voltaram a ser da China mantendo seus sistemas económicos e políticos.

Até o final do ano 2001, a China possuía 664 cidades.
Fonte: minhachina.com




quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Cientistas testam com sucesso máquina que tenta reproduzir o Big Bang

Quase 9.000 cientistas se reuniram nesta quarta-feira na fronteira entre a Suíça e a França para realizar o primeiro teste com o LHC (Grande Colisor de Hádrons), a máquina mais poderosa do mundo que tentará reproduzir o Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo.


O teste realizado consistiu em atirar o primeiro feixe de prótons em um gigantesco túnel circular de pouco mais de 27 quilômetros de comprimento para observar a colisão das partículas e seus resultados. O equipamento tem como objetivo revolucionar a forma como enxergamos o Universo hoje.

Cientistas realizam primeiro teste do LHC, supermáquina de colisão de partículas que pretende descobrir segredos do Universo
Colocados no acelerador, os prótons deram uma volta completa no enorme túnel. O êxito do primeiro teste foi muito comemorado pelas dezenas de cientistas presentes na sala de controle do organismo, que aguardavam com expectativa o resultado.
"Tenho certeza de que funcionará", disse o diretor-geral do Cern, Robert Aymar, minutos antes do início do teste, em um ambiente ainda cheio de expectativa.


O diretor do projeto LHC, Lyn Evans, tinha anunciado antes que não era possível saber quanto tempo o feixe demoraria para colidir, o que ocorreu em pouco mais de 50 minutos. Os testes eram feitos em pequenos passos de alguns quilômetros, até que os técnicos aprendessem a lidar com o feixe.
Miniburaco negro
"É irreal. Isso não faz sentido", disse James Gillies, o porta-voz do Cern (Organização Européia para Pesquisa Nuclear), organização responsável pelo LHC.
Por meio de testes com choques de prótons e nêutrons, os pesquisadores querem saber logo que segredos do Universo serão desvendados pelo aparelho, desde a origem da massa até a estrutura da matéria escura.
Situado sob a fronteira entre Suíça e França, a uma profundidade até 120 metros, o enorme colisor de partículas é custou mais de US$ 10 bilhões. A grade do LHC terá 60 mil computadores.
Em entrevista à imprensa internacional, Gillies afirmou que o mais perigoso incidente que poderia ocorrer com o LHC é o equipamento se quebrar e acabar soterrado sob a Europa. Além disso, ele declarou que no estágio inicial o colisor só funcionará parcialmente, sendo que o potencial máximo do LHC só deverá ser alcançado após um ano.



A realização do LHC foi algo tão complexo quanto as experiências que devem ser feitas nele. "Primeiro, foi necessário construir a máquina no túnel, algo que começamos a fazer há muitos anos, e depois tivemos de aprender a resfriá-la", explicou o engenheiro espanhol Antonio Vergara Fernández.
Imã gigantesco é instalado em uma das cavernas do LHC (Grande Colisor de Hádrons), a máquina mais poderosa do mundo

"São quase 28 quilômetros de acelerador que precisaram ser resfriados a -271°C", afirma. "Isso começou a ser feito há quase um ano e meio, depois tivemos de conseguir acender a máquina e ver que todos os sistemas funcionavam, mas sem introduzir nenhuma partícula no acelerador."


Esse processo para verificar se a máquina estava pronta para receber os prótons "durou cerca de dois anos". O passo seguinte consistiu em preparar o feixe de prótons do mecanismo, para que entrassem no acelerador e pudessem colidir com outras partículas no túnel.
Está previsto para que o primeiro feixe de prótons comece a circular no acelerador no começo da manhã desta quarta. O objetivo do primeiro dia de funcionamento do LHC é conseguir que os prótons dêem uma volta em todo o anel gigante.
"No início, não conseguiremos. É um processo muito complexo", disse Vergara. "São 28 quilômetros e haverá defeitos que corrigiremos pelo caminho. Faremos o primeiro disparo, os prótons entrarão, se perderão, mas conseguiremos ver onde e como se perderam, e faremos as remodelações necessárias do controle central para depois voltarmos a tentar."


Leia Mais:http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u443261.shtml